Quarentena dada a ex-membros do governo Dilma custou R$ 7,2 milhões aos cofres públicos
Chega ao fim, no próximo dia 12, a “quarentena” concedida a ex-ministros e assessores da ex-presidente Dilma Rousseff desde que a petista foi afastada definitivamente do cargo de presidente da República. De acordo com informações da coluna do jornal Metro publicadas nesta terça-feira (1), o benefício custou R$ 7,2 milhões aos cofres públicos durante estes seis meses de vigência da medida.
Entre os favorecidos pela quarentena, que receberam salários durante meio ano sem trabalhar, estão, por exemplo, os ex-ministros Aloizio Mercadante (Educação), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Luiz Navarro (Controladoria-Geral da União) e Carlos Gabas (Secretaria de Aviação Civil), entre outros.
O Metro ainda destaca que todas as quarentenas foram deferidas pela Comissão de Ética Pública, cujos membros foram nomeados por Dilma Rousseff.
Na visão do deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), o uso de recursos públicos para o pagamento de pessoas ligadas à ex-presidente é mais um “presente ingrato” de Dilma para os brasileiros. O tucano acredita que a concessão da quarentena representa mais uma incoerência entre o discurso adotado pelo Partido dos Trabalhadores e o que é praticado, de fato, pela legenda.
“Infelizmente, [o PT] acaba por dar mais um presente ingrato para o Brasil, mais uma herança que é muito mal vista pela população, e um péssimo exemplo para a população brasileira, que é manter pessoas recebendo recursos públicos sem ter nenhuma atividade, sem trabalhar”, criticou o parlamentar.
“Um governo que sofreu impeachment exatamente por descumprir a legislação, por descumprir os seus compromissos com a nação brasileira, com o povo. Um partido que ficou marcado pelo desemprego, pela inflação, pelo empobrecimento da população, pela corrupção, pela recessão e também pela falta de credibilidade. Tudo isso marcou e essas pessoas ainda são premiadas, recebendo salários sem trabalhar. Sem dúvida isso é, no mínimo, imoral”, completou o tucano.
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