Lentidão e superfaturamento nas obras do PAC

Desde seu lançamento em 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no governo Lula e seguido também por sua sucessora Dilma Rousseff, vem patinando.

Acompanhe - 20/02/2013
Obras do São Francisco estão paradas e tiveram seu orçamento aumentado
Obras da transposição do São Francisco estão paradas e tiveram seu orçamento aumentado

Brasília – Desde seu lançamento em 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no governo Lula e seguido também por sua sucessora Dilma Rousseff, vem patinando.

As principais obras de infraestrutura do programa registram atrasos consideráveis em relação a seus cronogramas originais. E muitas delas ainda enfrentam questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).

Um dos maiores símbolos desse lamentável quadro é o estado em que se encontra o projeto de Transposição do Rio São Francisco, que durante a campanha eleitoral de 2010 teve as obras visitadas com pompa e circunstâncias pelo então presidente Lula e sua candidata à sucessão presidencial.

De lá para cá, o orçamento da obra pulou de R$ 4,6 bilhões para R$ 8,2 bilhões. E o Nordeste, que enfrenta a maior seca dos últimos 40 anos, ainda não conseguiu receber uma gota de água.

A situação da ferrovia Norte-Sul não é muito diferente. Com prazo de entrega previsto inicialmente para para julho de 2012, sua inauguração foi adiada agora para maio de 2014.

Outros empreendimentos do PAC, que apareciam na lista de prioridades da administração petista, também alcançaram resultados pífios.

A meta de cobrir o território nacional com 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) até o fim do mandato de Dilma, pelo qual seriam erguidas uma média de 125 construções por ano, já é hoje considerada inviável.

Do investimento das seis mil creches prometidas pela presidente até 2014, apenas sete foram entregues.

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20/02/2013