Ex-presidente da OAS, preso na Operação Lava Jato, teria feito ‘favores’ a Lula

Acompanhe - 27/04/2015

 

Reprodução/Revista Veja
Reprodução/Revista Veja

Brasília (DF) – Reportagem da revista Veja do último sábado (25) afirmou que o engenheiro Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, admitiu pela primeira vez intenção de fazer acordo de delação premiada que pode implicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pinheiro, preso desde novembro na Operação Lava-Jato, declarou ser amigo pessoal do petista, que teria pedido ao empreiteiro, entre outros favores, uma reforma em um sítio em São Paulo.

Localizado em Atibaia, o sítio é identificado por políticos e amigos como sendo do ex-presidente, embora no cartório da cidade esteja registrado oficialmente por R$ 1,5 milhão em nome de Jonas Suassuna e Fernando Bittar, ambos sócios do filho de Lula, Fábio Luís da Silva, o Lulinha.

De acordo com a publicação, outros dois fatos poderiam fazer parte da eventual delação premiada do engenheiro.

O empreiteiro teria também outro pedido do ex-presidente ao incorporar prédios inacabados da Cooperativa dos Bancários (Bancoop), entidade ligada ao PT. A OAS concluiu no início do ano a construção do Edifício Solaris, da Bancoop, prédio na praia do Guarujá (SP). O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, também preso na Lava Jato, e Lula têm apartamentos no empreendimento.

Segundo a Veja, o terceiro ponto de uma possível delação premiada teria relação com o episódio em que Pinheiro, após pedido de ajuda de um interlocutor comum com Lula, teria arrumado um emprego para João Batista de Oliveira, marido da ex-chefe do escritório da Presidência da República e amiga de Lula, Rosemary Noronha.

Rosemary deixou o cargo em 2012 após deflagração de uma operação da Polícia Federal para desmontar um suposto esquema de venda de pareceres de órgãos públicos a empresas privadas.

Segundo a publicação, porém, não há garantia de que Léo Pinheiro irá efetivamente fazer a delação premiada.

Leia aqui a íntegra da matéria.

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27/04/2015