Correio: “Os rastros de Vaccari na campanha de 2014”

Acompanhe - 16/04/2015

joao vaccari foto agencia brasil 2O jornal Correio Braziliense, em sua edição impressa desta quinta-feira (16), detalha passos da linha de investigação da operação Lava Jato, que apura denúncias de corrupção na Petrobras, e entrou em sua 12ª fase, resultando, nesta quarta-feira, com a prisão do tesoureiro afastado do PT, João Vaccari.

Segundo o jornal, “a Operação Lava Jato, em sua 12ª fase, desferiu, na manhã de ontem, o mais duro golpe no Partido dos Trabalhadores e, consequentemente, na presidente da República, Dilma Rousseff (PT), desde que o esquema bilionário de corrupção na Petrobras veio à tona. A prisão do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, que, apesar de ser denunciado por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, exercia o cargo até ontem, revelou que o esquema criminoso contaminou as eleições de 2014.”

Conforme a matéria, “uma das motivações da prisão de Vaccari é a empresa Gráfica e Editora Atitude, que prestou serviços para a Presidência e pertence aos sindicatos dos Bancários e dos Metalúrgicos de São Paulo, ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). De acordo com a investigação, a entidade recebeu R$ 1,5 milhão da empresa Setal, de instalações marítimas, para transformar propina em doação oficial. O Ministério Público Federal apontou que a campanha eleitoral petista do ano passado foi, “possivelmente”, abastecida com o dinheiro sujo, derivado de subornos cobrados de empreiteiras que superfaturavam contratos na petroleira.”

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16/04/2015