A diplomacia petista e seu flerte com regimes autoritários
Sob a batuta do ex-presidente Lula, a diplomacia brasileira começou a flertar com regimes autoritários.

Brasília – Sob a batuta do ex-presidente Lula, a diplomacia brasileira começou a flertar com regimes autoritários.
Quem não se lembra do encontro caloroso entre Lula e o ex-ditador líbio Muammar Kadaffi, deposto e morto por rebeldes há pouco mais de um ano?
As ligações afetivas e ideológicas do PT com os irmãos Castro, por exemplo, têm garantido que o governo brasileiro faça vistas grossas aos excessos cometidos pelo governo cubano contra dissidentes políticos como a blogueira Yoani Sanchez, que virou alvo de protestos no Brasil por parte da militância petista.
As estreitas relações do PT com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, agora colocam em risco o futuro do Mercosul.
Por pressão de Chávez, o governo brasileiro comandou no ano passado a suspensão do Paraguai do bloco de comércio da América do Sul, em protesto contra o rito sumário do processo de impeachment ao qual o então presidente Fernando Lugo foi submetido, embora a iniciativa do Legislativo tenha tido o aval da Corte Suprema paraguaia.
Aproveitando-se da suspensão do Paraguai do Mercosul, o Brasil ainda garantiu o ingresso da Venezuela no bloco, que ainda não havia sido aprovada pelo parlamento paraguaio.
A presidente Dilma Rousseff fez questão ainda de levar, recentemente, sua solidariedade à colega argentina Cristina Kirchner que vem travando uma acirrada disputa com os meios de comunicação privados do país, especialmente o Clarín.